Um brinde!
Vivi mil vidas em alguns anos por meio de páginas carregadas de histórias.
Me apaixonei mil vezes por mil pessoas diferentes e tive o coração quebrado por muitos outros ainda.
Aprendi mitologia com o Percy, a jogar sinuca com o Patch, e a amar a família com o Lochan (literalmente).
Aprendi que inteligente é o novo sexy com a Hermione, a ser corajosa com a America e a ser misteriosa com a Margo.
Tive lições de moral, conselhos de mães e abraços apertados por meio de tantos livros! Estive em tantos lugares espalhados pelo mundo inteiro, mas tenho a certeza de que o melhor deles é no meu quarto, deitada na minha cama com mais umas 300 e poucas páginas desconhecidas no meu colo e ainda sei que, quando essas deixarem de ser desconhecidas, vou sentir mais uma vez como se tivesse perdido um grande amigo, mas ainda assim vou ter ganhado mais uma estrela no meu céu iluminado.
Capas vibrantes intocadas, títulos misteriosos, - outros nem tanto (risos) - e autores ainda não desmistificados são o que tornam minhas semanas menos caóticas e minha vida real um tanto quanto mais interessante.
Então, um brinde a nós!
Isso aqui é dedicado a todos aqueles que leem com a eterna careta de aflição no rosto e o vinco no meio da testa, a todos que clicaram em uma caneta esperando que esta se transformasse em uma espada, a todos aqueles que acreditam em mágica, e, por fim, todos aqueles que se sentem incompreendidos, mas que continuam sonhando.
Aqui estamos nós.
Um pouco mais pobres no bolso, mas mais ricos por dentro e com algumas palavras longas e inteligentes na ponta da língua. Nunca sozinhos. Vida longa ao olhar marejado de perder mais um personagem daquele livro maravilhoso, vida longa a ressaca literária, vida longa as olheiras de ter virado a noite terminando seu vício da vez. Um brinde a todos "só mais esse capítulo" que nos fizeram ser desse nosso jeito.
Um brinde a nós! Um brinde a todos os autores e personagens que nos tiraram a sanidade.
Muito, muito obrigada!
Me apaixonei mil vezes por mil pessoas diferentes e tive o coração quebrado por muitos outros ainda.
Aprendi mitologia com o Percy, a jogar sinuca com o Patch, e a amar a família com o Lochan (literalmente).
Aprendi que inteligente é o novo sexy com a Hermione, a ser corajosa com a America e a ser misteriosa com a Margo.
Tive lições de moral, conselhos de mães e abraços apertados por meio de tantos livros! Estive em tantos lugares espalhados pelo mundo inteiro, mas tenho a certeza de que o melhor deles é no meu quarto, deitada na minha cama com mais umas 300 e poucas páginas desconhecidas no meu colo e ainda sei que, quando essas deixarem de ser desconhecidas, vou sentir mais uma vez como se tivesse perdido um grande amigo, mas ainda assim vou ter ganhado mais uma estrela no meu céu iluminado.
Capas vibrantes intocadas, títulos misteriosos, - outros nem tanto (risos) - e autores ainda não desmistificados são o que tornam minhas semanas menos caóticas e minha vida real um tanto quanto mais interessante.
Então, um brinde a nós!
Isso aqui é dedicado a todos aqueles que leem com a eterna careta de aflição no rosto e o vinco no meio da testa, a todos que clicaram em uma caneta esperando que esta se transformasse em uma espada, a todos aqueles que acreditam em mágica, e, por fim, todos aqueles que se sentem incompreendidos, mas que continuam sonhando.
Aqui estamos nós.
Um pouco mais pobres no bolso, mas mais ricos por dentro e com algumas palavras longas e inteligentes na ponta da língua. Nunca sozinhos. Vida longa ao olhar marejado de perder mais um personagem daquele livro maravilhoso, vida longa a ressaca literária, vida longa as olheiras de ter virado a noite terminando seu vício da vez. Um brinde a todos "só mais esse capítulo" que nos fizeram ser desse nosso jeito.
Um brinde a nós! Um brinde a todos os autores e personagens que nos tiraram a sanidade.
Muito, muito obrigada!
Mentirosos | E. Lockhart
É com um nó na garganta, fogos de artifício nos olhos e um extintor de incêndio nas mãos que venho lhes apresentar a família Sinclair.
Poder, Dinheiro, Ganância, Mentiras. Mentirosos. Meias verdades. Os Sinclair são sorrisos largos e queixos quadrados. Não são criminosos, viciados ou ao menos fracassados. Ah, não... são piores que isso. Muito piores.
Eles são Sinclair. Ninguém é carente, ninguém erra. Vivem, durante o verão, em uma ilha particular. Creio que isso seja tudo que precise saber a respeito deles.
O exemplar escrito por E. Lockhart e publicado pela editora Seguinte se chama "Mentirosos", contém 270 páginas carregando palavras destemidas e pesa quase tanto quanto a culpa que Cady carrega nas costas. Machuca na mesma proporção de uma infeliz enxaqueca.
A trama é narrada por Cadence Sinclair, a neta primogênita e Futura Herdeira descreve de maneira crua o jeito com que sua família jamais admitiria estar destinada as chamas, e ainda assim, são tão apegados em objetos inúteis, cultivando brigas por jóias tradicionais e mansões com vista para o mar enquanto ela e os primos só tentam se divertir.
Cadence, Mirren, Johnny e Gat.
Gat, Johnny, Mirren e Cadence.
Foi aqui que tudo começou.
Quatro Mentirosos dançando na luz de um amor perigoso e se quebrando durante a noite, sabendo que não há ninguém como eles, insaciavelmente insanos e recíprocos. Promessas feitas e não cumpridas. Nada era melhor do que se sentirem juntos em casa, onde todos sabiam onde encontrar o outro, dormindo em casarões com todas as luzes acesas.
Eles nasceram com gasolina e fósforo dentro de si, e o mundo estava destinado a apagar e queimar tudo – mas também transformá-los em puro ouro, tão dourado quanto seus cabelos. O verão era destinado a eles naquela Ilha em que se encontravam todo ano.
Foi no verão dos quinze que Cady acordou na costa da Praia Pequena com hipotermia, culpa, ferimentos – na cabeça, na alma – e uma aparente amnésia. Dois anos se passam sem que Cadence se lembre de absolutamente nada do ocorrido e o mistério deu a largada. Tudo desmorona. Depressão, fortes dores de cabeça, analgésicos.
Estalos baixos, chuva fraca, zero sarcasmo, falta de café forte.
Beijos no canto do rosto, abraços apertados. Saudades. Dores de cabeça. Amnésia. Repete.
A única solução aparente para Cady era voltar para a Ilha e tentar solucionar o quebra-cabeça de quatro casas que se alojava no seu lobo frontal.
Todos os caminhos estavam bloqueados, então Cady se sentou no meio fio e escutou os ecos de suas Mentiras – a Mentira de todos. Tudo mudou. Eles fecharam todas as janelas e portas, todos os meios de entrada. Por que ela deixou? Ela sequer tinha voz? Era ao menos corajosa? Droga de acidente. Droga. De. Acidente.
Só de pensar que tudo o que importa para todos teve de morrer, toda a ousadia, o poder, o crime perfeito, a derrubada do patriarcado... tudo mera ilusão. A tragédia é feia e complicada, idiota e confusa. Tudo uma grande Mentira, contada por Mentirosos. Os Mentirosos mais inesquecíveis do mundo.
Este livro é repleto de subjetividade, uma vez que a distorção do significado de palavras brinca com sua mente do mesmo jeito que Golden Retrievers brincam com seus donos. Aliás, brincavam. Leiam as palavras de Lockhart intermediadas por Cadence Eastman Sinclair, a neta primogênita que aguenta enxaquecas e gente idiota, a futura herdeira que distorce significados e suporta as coisas. Que discute sobre tudo aquilo o que realmente importa no mundo com as pessoas que mais importam no seu universo.
Garanto que não irão se arrepender. Podem no máximo contribuir para um grande e enorme desmoronamento. Mas não contem a ninguém! Se alguém perguntar, minta.
19 Anos de Um Metro e Meio de Titânio
Aprendi em uma aula da faculdade que arte é tudo aquilo que está presente em nossas emoções que não sabemos como descrever em palavras.
É como se tivesse tanto dentro de você que o único jeito de resolver isso é quando você percebe que a pressão dentro de si é tão grande que você a expressa.
Hoje é meu aniversário e estou completando 19 anos. Particularmente, sou fã de aniversários. Não de festas em si, mas de receber, pelo menos nesse dia, um carinho praticamente universal. É legal ter um monte de pessoas desejando felicidades e um bom dia. Todos nós precisamos de um bom dia de vez em quando, mesmo que digam de boca pra fora. Ou que tenha sido pelo lembrete do Facebook.
Acho que todos nós refletimos sobre a nossa vida quando fazemos aniversário, e aqui vai um pouco da minha:
Não posso dizer que tenho feitos extraordinários durante esses 19 anos de vida. Sou o que muitos livros provavelmente descreveriam como uma garota comum que as vezes se sente perdida no meio da multidão. Não tenho um grupo enorme de amigos, mas os que tenho, sei o quanto são importantes e essenciais na minha vida. Tenho muito orgulho e carinho pelos meus pais e muita sorte pelo relacionamento incrível que preservamos.
Em outras palavras, sou um clichê ambulante. E, por incrível que pareça, gosto disso. Aprendi a amar isso. Acima de tudo, sou grata.
Um clichê apaixonada por livros e que reconhece que mesmo que nossa vida não tenha os problemas de nossos personagens favoritos, cada um de nós sabe de nossas próprias batalhas. E que sabe o quanto elas podem ser difíceis de tempos em tempos.
Por favor, notem que esse post não tem o propósito de reclamar ou ser completamente piegas e motivacional. É só um lembrete que talvez acabamos esquecendo no dia a dia.
Um lembrete de que você tem o direito e, (honestamente), o dever de ir atrás de coisas que farão com que seu dia seja bom. Mesmo que seja uma vez por ano. Seja grato por suas conquistas, por menores que possam ser.
Ter o que escrever aqui faz com que meu dia seja bom. E ele está apenas no começo.
Acho que, no final de contas, isso aqui é a minha arte.
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