em defesa do livro, sempre! | #DefendaOLivro

Não é segredo para ninguém que vivemos num país onde a maior parte da população tem inúmeras dificuldades de acesso à cultura. Segundo pesquisas de mercado, um brasileiro lê em média dois livros por ano e 30% da população nunca comprou um livro, nem se interessa pelo assunto. Triste, né?

E, pra piorar nossa situação, o ministro Paulo Guedes enviou uma proposta de reforma tributária, colocando uma taxação de 12% em cima dos livros, o que vai tornar esse acesso ainda mais difícil do que já é.

Como vai dificultar?

Se a proposta for aprovada, os livros vão encarecer (ainda mais), e isso não afeta apenas as pessoas que gostam de ler, mas também as editoras menores que já lutam para sobreviver e principalmente os próprios autores. Nesse cenário, o governo receberá ainda mais do que eles — em média, um escritor recebe 10% de direitos autorais.

Usando as palavras do próprio manifesto “Em Defesa do Livro”, publicado pelos jornais O Globo e Folha de S.Paulo, assinado por oito entidades ligadas ao mercado editorial:

Menos livros em circulação significa mais elitismo no conhecimento e mais desigualdade de oportunidades no país das desigualdades conhecidas, mas pouco combatidas.

Ao ser questionado sobre isso, o ministro afirmou que doariam livros para os "pobres e frágeis", mas os ricos deveriam pagar impostos sobre os mesmos... não preciso falar que é praticamente impossível acreditar nisso, certo?

Precisamos de meios para incentivar a cultura, e não o contrário. A cultura transforma vidas e já passou da hora de ser levada a sério. Por isso, o Fantasma Literário sempre sairá Em Defesa do Livro.

Esperamos que vocês também. Diga não à reforma tributária e #DefendaOLivro!

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Ainda não se descobriu nada mais barato, ágil e eficiente do que a palavra impressa – em papel ou telas digitais – para se divulgar as ideias, para se contar a história da humanidade, para multiplicar as vozes da diversidade, para denunciar as injustiças, para se prever as mudanças futuras e para ser o complemento ideal da liberdade de expressão.

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