O que você faria se uma identidade anônima espalhasse seus segredos mais obscuros, trancados a sete chaves, para toda a escola?
Uma escola totalmente elitista, onde você batalhou
muito para conquistar seu espaço, ou onde só quer seguir despercebido e
terminar o ano, para então seguir em frente?
Imagine ter sua vida virada de cabeça para baixo, do dia para a noite, num piscar de olhos.
Sem nenhum motivo aparente.
É isso o que acontece com Chiamaka e Devon, os
únicos alunos negros da Academia Particular Niveus, instituição que exige
perfeição de todos os lados, logo quando parecia que o último ano seria o
melhor de todos do ensino médio.
Preciso começar dizendo que a escrita de Faridah é muito envolvente, repleta de representatividade queer e que mostra os sentimentos mais intensos de um jeito muito acessível e fácil de se relacionar.
Nem acreditei quando vi que esse foi o primeiro livro que ela já lançou!
Aos poucos, conhecemos um pouco mais
dos personagens, observando o mundo a partir do ponto de vista de cada um e
entendendo não só o comportamento, mas a motivação por trás das atitudes deles
também.
Os capítulos curtos e repletos de reviravoltas vão
te obrigar a ler em poucos dias e torcer para os protagonistas, principalmente
quando descobre que você caiu nas mesmas mentiras que os dois.
E, o melhor de tudo: é o perfeito exemplo de como
um livro jovem-adulto pode lidar bem com temas extremamente necessários como
racismo, privilégio, sexualidade e saúde mental, causando questionamentos
relevantes e te fazendo refletir sobre nossa sociedade.
Comparado a Gossip Girl e o premiado filme Corra, Ás de
Espadas é um thriller jovem-adulto e com vibe de dark academia que me deixou
boquiaberta, louca para descobrir o que acontecia em seguida e criando um
milhão de teorias mirabolantes que não chegaram nem perto da verdade.
(Mas a última parte é só minha culpa mesmo).
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