Você já terminou de ler algo e pensou, com toda a certeza do mundo, que vai não só carregar a história dentro de si para sempre, mas recomendar para absolutamente qualquer ser humano que passar por seu caminho?
É assim que me sinto, dias depois de terminar de ler Talvez Você Deva Conversar com Alguém: uma terapeuta, o terapeuta dela e a vida de todos nós.
De longe o melhor livro de não-ficção que já li na vida, me fez chorar no transporte público, grifar um milhão de passagens e sentir uma sensação muito especial de pertencimento e compreensão.
Lori, a autora e terapeuta (que quase considero como amiga íntima agora), nos mostra como todos os nossos sentimentos são universais e que ninguém está imune às ansiedades e dificuldades que precisamos encarar dia após dia, ano após ano.
Sabe quando alguém diz que a terapia é transformadora? Ela deixa muito claro que, mesmo que nada se resolva magicamente da noite para o dia, vale a pena se conhecer melhor e entender porque você enxerga o mundo daquela forma.
Nem sempre vai ser confortável. Provavelmente, vai ser mais desafiador do que qualquer coisa que já fez na vida. Mas é assim que você pode encontrar respostas para perguntas que nem sabia que se escondiam dentro de si.
Além de nos mostrar a história de pacientes inesquecíveis, ela também conta toda a sua trajetória e ponto de vista diante das próprias dúvidas e incertezas, ensinando sobre psicologia e nos fazendo refletir a cada página virada. É impossível não se sentir como se estivesse sendo abraçado e como se tivesse levado um tapa na cara (no melhor sentido) inúmeras vezes.
Às vezes, em sua dor, as pessoas acreditam que a agonia durará para sempre, mas os sentimentos são, na verdade, mais como as estações do ano, vêm e vão. Só porque você se sente triste nesse minuto, nessa hora ou nesse dia, não significa que você se sentirá assim daqui a dez minutos, hoje à tarde, ou na semana que vem. Tudo que você sente - ansiedade, exaltação, angústia - vem e vai.
Se eu tivesse que escolher qual a melhor parte de concluir essa leitura, diria que é uma experiência muito prazerosa, apesar de intensa, mexe direto com a sua empatia e levanta um espelho que te convida a analisar o reflexo daquela pessoa como se fosse a primeira vez.
Lori fez a mistura perfeita entre apresentar teorias do mundo da psicologia e uma narrativa fluida que te deixa curioso para continuar, com personagens assustadoramente reais e únicos.
Assim como todos nós.
Oi Carol, tudo bem?
ResponderExcluirPrimeira vez por aqui e já adorei a indicação.
Faço terapia há anos e sou muito grata por esse processo. Já quero ler esse livro!
Beijos,
Priih
Infinitas Vidas
Olá, Carolina.
ResponderExcluirQue bom que gostou tanto do livro. Eu não sou de ler ficção e os poucos que eu li não me deram essa satisfação e a vontade de querer indicar para todos hehe. Mas esse me pareceu ser bem interessante.
Prefácio
Oi
ResponderExcluiresse é um tipo de leitura que me agrada, mas que bom que a leitura foi positiva, e que foi uma boa experiência.
http://momentocrivelli.blogspot.com/
Amei a resenha. Eu sempre via a capa do livro e imaginava se tratar de diversas coisas e acabei nem lendo. Agora fiquei querendo muito ler, acho que estou numa fase da vida que essa é uma leitura necessária
ResponderExcluirbeijos
https://www.dearlytay.com.br/
Olá...
ResponderExcluirPrimeiramente, quero lhe PARABENIZAR pela resenha MARAVILHOSAAAA... Sério, consegui sentir daqui todo o seu amor pelo livro e como ele te tocou! É tão bom quando um livro nos marcam assim, né?
Confesso que esse livro já estava na minha lista de desejados, porém, sua resenha me fez desejá-lo pra ontem.
Bjo
http://coisasdediane.blogspot.com/
Oi Carolina, tudo bem?
ResponderExcluirPessoalmente, não tenho muito desejo em ler não ficção, mas acho que sua resenha foi muito pertinente. Acho que saber abrir o coração, saber pedir ajuda, principalmente nos dias de hoje é NECESSÁRIO. E qualquer coisa que possa ajudar nossa saúde mental/física/bem estar, sou super a favor!
beeeijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Oie Carol!
ResponderExcluirEu não leio muito esse tema de livro, mas acho que é interessante e dá aquele cutucão mas um abraço em um ombro amigo através da leitura, né? Acho que vale a dica, demais!!!!
Beijos!
Pâm
Blog Interrupted Dreamer
Olá Carolina,
ResponderExcluirAchei bem interessante sua resenha e visão sobre a leitura. Provavelmente não seria um livro que pegaria sem uma boa indicação. Acredito que vai muito dessa ideia que mesmo sendo necessária, a terapia as vezes é dolorosa. Nos conhecer é um processo doloroso, e ver esse trabalho deve ser bem similar.
Beijo!
www.amorpelaspaginas.com
Não-ficção não é muito minha praia, mas fico feliz que tenha sido uma experiência mais que positiva para você. Eu faço terapia há um tempo e, sim, é transformadora de verdade. E que bom que isso é passado dessa maneira no livro, o que o faz ser até essencial nesses tempos, né?
ResponderExcluirBjks!
Mundinho da Hanna
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