viciei completamente em The Bold Type

Se você também é apaixonado pelos filmes De Repente 30, O Diabo Veste Prada e já teve o sonho de viver em Nova York, prepare-se: temos uma série fresquinha entre nós. 

Ok, na verdade ela foi lançada em 2017, mas entrou na Netflix muito recentemente e já se tornou a 8ª mais assistida da plataforma no Brasil, o que me deixa com o coração quentinho, porque todo mundo merece a sensação que ela me deu.

Estou falando sobre The Bold Type, que comecei a assistir aleatoriamente enquanto procurava por um título interessante pra preencher mais uma noite de tédio no meio da quarentena. 

O que eu menos esperava era encontrar (mais) uma história em Nova York que me deixaria instantaneamente viciada e inspirada. 

Em uma mistura de drama, comédia e muitas crises existenciais, conhecemos as vidas de Jane, Sutton e Kat, um trio inseparável que trabalha na famosa revista de moda Scarlet enquanto tentam dar conta de suas vidas pessoais e, na maioria das vezes, desastrosas.

Essa série me fez rir, me emocionou, me fez refletir sobre muitas pautas sociais não só na vida das meninas, mas que a própria revista levanta, principalmente sobre o universo feminino, que é seu principal público. É muito poderosa e relevante! 

Temos aqui discussões importantes sobre abuso sexual, racismo, sexualidade, feminismo, imigração, privilégio... a lista é longa e muito bem apresentada.

Tudo isso misturado com personagens complexas com uma química impressionante, trilha sonora impecável e imagens lindas da cidade.

Também é uma boa opção pra quem está esperando pela segunda temporada de Emily em Paris, assim como eu. 

Cidades, propostas e mundos totalmente diferentes, mas incríveis em nos fazer esquecer das preocupações por um tempinho. Acho que todo mundo está precisando de um respiro, né?

Fica aqui o lembrete de que sair da sua zona de conforto pode ser uma experiência transformadora, e que é ainda mais especial quando você tem as pessoas certas ao seu redor para compartilhá-la.