queria fazer parte da família Bridgerton


Ta aí uma coisa que eu não estava esperando: Bridgerton virar série de TV após mais de 20 anos de lançamento dos livros, muito menos que a obra seria produzida pela Shonda Rhimes e que seria liberado em pleno natal de 2020. Quero dizer... que presentão! Obrigada, Mãe Shonda e Papai Noel!

 

A adaptação é divertida e sexy, era exatamente a série de época que eu precisava e não sabia. A história de romances e intrigas que se passa na alta sociedade londrina do século 19 foi muito bem aceita pelos espectadores, que fizeram o favor de colocar a série no Top 10 Mundial da Netflix em menos de 1 semana de estreia. Flawless, my dear!


A produção espelha o que antes foi apresentado em páginas: ela é adaptação da incrível (e longa) série de livros escrita por Julia Quinn. "Bridgerton" é, aparentemente, a primeira série do arranjo entre Shonda e a Netflix, e o resultado da mistura é exato: a série de época consegue ser tão viciante quanto seus demais trabalhos.

 

Aliás, ninguém precisa sequer mencionar, é óbvio ao assistir ao primeiro episódio que a produção teve um orçamento altíssimo e que foi muito bem gasto em uma direção de arte de primeira. Estou falando de vestidos jamais repetidos e que brilham em cena, salões de baile iluminados por nada além de velas e casarões muito bem decorados.

 

Além disso, é válido mencionar os direitos autorais das músicas usadas. Durante a série, hits pop atuais foram gravados no violino e violoncelo, e ficou simplesmente impecável. As Srtas. Taylor Swift e Ariana Grande não são baratas, e valeu muito, muito a pena.


A trilha sonora reproduzida só com instrumentos carrega várias cenas e enfatiza a carga daqueles momentos. Para quem assistiu, me diga se você também ficou um pouco abalada com a cena em que toca Wildest Dreams, da Taylor? Eu ainda penso sobre isso no meio do meu dia.

 

O Enredo




Os episódios são baseados em "O Duque e Eu", que é o primeiro livro de coleção. O foco está em Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), que é a quarta filha e a menina mais velha de uma família de oito irmãos. Ela faz sua estreia ao ser inserida na sociedade e atrai a atenção de vários pretendentes quando a rainha, que costuma ser bem crítica, lhe concede um elogio de alta consideração.

 

Além de Daphne, quem também chama a atenção na temporada social é Simon, o Duque de Hastings (Regé-Jean Page), um charmoso solteiro convicto, que acaba de retornar a Londres ao descobrir o falecimento de seu pai.

 

Ele e Daphne resolvem fingir um relacionamento para benefício mútuo: ela será cortejada por vários homens, o que tornou-se difícil após seu irmão super protetor ter espantado os possíveis pretendentes, e o Duque conseguiria finalmente se livrar de todas as mães sedentas procurando um marido para suas filhas solteiras.


Esse par improvável é um clichê da literatura, e funciona muito bem na série. Daphne e Simon têm ótima química em cena, inclusive em momentos quentes. Principalmente em momentos quentes.

 

As cenas sensuais são tratadas com maestria, uma vez que a gravação privilegia as descobertas de Daphne, que jamais havia provado tais sensações, bem como seu olhar sobre Simon, quase que de adoração e completa rendição. É uma química que vale a pena conferir numa tela!

 

Personagens Incríveis



O foco se distrai um pouco de Daphne e Simon, e eu vejo isso como um ponto positivo, até porque a premissa é de que cada temporada apresentará a história de um dos irmãos, e para isso é necessária apresentação e criação de caráter.




Um dos focos da série é Eloise Bridgerton, irmã mais nova de Daphne, uma jovem espirituosa que sonha em fugir do roteiro da época, pelo qual o único caminho das mulheres da alta sociedade era casar e ter filhos.

 

Também acompanhamos a jornada de Anthony Bridgerton, filho mais velho, que foge do casamento por estar apaixonado por uma cantora de ópera nada inocente e “manchada” na cidade.




Além desses, conhecemos Penelope Featherington, caçula da família vizinha, uma garota sonhadora e romântica, que vive uma paixão não correspondida por Colin Bridgerton, o caçula dos meninos.

 

Acompanhamos brevemente os demais irmãos de Daphne e outros personagens que moram na cidade, todos com excelente potencial para desenvolvimento na série. Mal posso esperar!

 

No fim das contas, o que vale é que não importa se você é fã dos livros de Bridgerton ou não. É garantido que você irá amar essa adaptação, porque vale muito a pena assistir!

 

Tô errada ou não? Me diz aqui nos comentários.




5 comentários

  1. Olá, Isabelli.
    Eu sou meio chata com adaptações, sempre acho que ficou devendo ao livro. Mas essa eu amei. Gostei tanto que indiquei para todo mundo no meu serviço e eles já assistiram. E olha que nem são fãs de romance de época hehe.

    Prefácio

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  2. Eu conheço a história só pelas resenhas. Nunca li os livros, então "não sou capaz de opinar" sobre a adaptação, se ficou boa ou não. Mas ela está tão bem falada, que confesso que estou curiosa para conferir qualquer dia.
    Bjks!

    Mundinho da Hanna
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  3. Oi Isa!
    Respondendo a sua pergunta: sim!!
    Não precisa ler o livro para amar a série. Apesar de eu ter lido a alguns anos atrás, eu amei cada detalhe da adaptação.
    E estou ansiosa para os próximos.
    Beijos

    Quanto Mais Livros Melhor

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  4. Oi, Isabelli. Como vai? Que bom que o seriado tenha lhe agradado, assim como nos livros. Eu não assisti e nem li os livros, pois não curto este tipo de história, embora o ache muito bonito figurino e toda ambientação daquela época. Um abraço!



    https://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/

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  5. Olá, tudo bem? Estou muito ansiosa pra assistir quando eu terminar todos os livro rs
    Beijos!
    https://deliriosdeumaliteraria.blogspot.com/?m=1

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Agradecemos a visita e o carinho <3

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